#BLOGdoMaracajá
O compromisso de um candidato a um cargo publico, com aqueles que articulam as letras e as palavras, dando sentidos ao pensamento e a vida.
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Vem chegando período de eleições, e candidatos começam a pesquisar, persuadir e visitar alguns grupos objetivando angariar alguns votos. Chegam de mansinho de olhos e ouvidos atentos, buscando ideias que afinem com suas buscas, seus objetivos e suas ideias. E um destes grupos pode estar ligado a literatura, com escritores, revisores, editores e vendedores livreiros (1). Mas no fundo, no intimo e no primitivo, todos nós somos leitores. Mas não apenas de livros, mas de símbolos, sinais e comportamentos. Há uma linguagem nas ruas, inscritas nos corpos e no vestuário, definindo alguns comportamentos. Todos nós somos nós, que podem ser desatados, isolados até existir somente o eu, um sujeito individualizado, em meio ao emaranhado da cidade. E cada um tem uma história de vida inscrita e escrita no corpo. Com traços de índice no rosto.
O compromisso de um candidato, a um cargo publico e politico, com a literatura, é muito mais que promover estratégias para formar novos leitores. É muito mais do que promover eventos literários, para que escritores e editores divulguem suas ideias e vendam seus livros. Cada um imprime a sua marca nas ruas, nas capas e nas páginas; e na sociedade. O compromisso é trabalhar com o passado, com o presente e com o futuro, o conhecimentos básicos dos verbos. Assim aconteceu até mesmo com o Universo. A palavra se fez verbo. O verbo se fez carne, e a carne ocupa a cidade.
A carne do eleito pertence a cidade, suas palavras e seus verbos dirigem-se a cidade, formando uma literatura, identificada pela cultura. Cultura esta que se constrói ao longo do tempo, e dia a dia continua a ser construída. Um candidato eleito precisa conhecer a linguagem da cidade, para exercer a sua legislatura. Distinguir na cidade, sujeitos com seus predicados e verbos, para buscar seus complementos, substantivos ou adjetivos. Com recursos de conhecimentos históricos, escreve uma geografia no dia a dia. Lembrando que a geografia serve antes de mais nada para fazer a guerra, como disse Yves La Coste.
Natal que já foi ocupada por índios, portugueses e holandeses, e mais adiante na história pelos americanos, continua seu registro histórico na avenida Roberto Freire, com holandeses e portugueses, americanos e potiguares (2). O RN também tem seu olhares pelo mundo, a partir da ideia que seu território, lembra a imagem de um elefante (3).
O compromisso de um candidato é um compromisso com as leis que já estão defendidas, escritas, votadas e aprovadas. Um compromisso de atualizar as leis de acordo com o tempo, com os novos momentos, as vontades e as necessidades do povo. Um povo denominado de cidadão, o usuário e mantenedor de uma cidade. A prefeitura e a câmara municipal atendendo ao seu principal cliente, o usuário de seus serviços, seu patrão, o cidadão.
Crescei e multiplicai, crescei e multiplicai a informação e a literatura para que se torne conhecimento. Candidato oferecei a outra face, não para ser novamente agredido, mas para escutar novamente o desejo de um povo. E tal como Moisés deve conduzir o povo para atravessar o deserto de asfalto. A bíblia não é somente para as escolas de um só livro, as igrejas. A Bíblia foi feita para ser lida e relida, para ser atualizada. Como um tratado de sociologia.
É preservar a cultura passada, denominada como folclores, com cantos e danças da origem de um povo, quando somente o plantio e e a colheita eram a sua cultura. Um povo precisa conhecer suas raízes, para produzir frutos e sementes. Capacitar futuros capacitadores, que se tornem formadores, e os mantenedores de uma cultura. E a cultura do povo nas cidades vem perdendo espaços para o carro, invadindo ruas e calçadas, impondo suas bandeiras e seus escudos de montadoras e postos de abastecimento. Bancos, cartões de créditos e financeiras, fazem marketing e merchandising para abrir espaço para escudos e bandeiras. Multinacionais sem cidades ou países que abriguem sua matriz ou sede, são hoje o povo sem pais e sem território, tal como citado na Bíblia.
É observar a cultura atual com inovações tecnológicas, para que a inovação e as maquinas não substituam e não ocupem o espaço do povo. É lutar pelos direitos do cidadão, que vem perdendo espaço para os automóveis, que não mais se contentam com as ruas, querem ocupar os passeios públicos e as calçadas. O primeiro direito do cidadão é o direito de ir e vir, um direito que não se estende aos carros, é exclusivo da pessoa.
É ler e fazer compreender uma linguagem que está escrita nas ruas, com cores, faixas, símbolos e placas, escritas sobre o asfalto, ou implícitas em calçadas. Cada diferença de piso com cores ou diferenças de níveis tem um significado, destinando espaços para pedestres, ciclistas ou automóveis, deambulantes ou cadeirantes.
O cadeirante é o termômetro da cidade, a trena das ruas e calçadas. No caminho onde passa um cadeirante outras pessoas com menores dificuldades de deslocamento, poderão passar sem dificuldade e com mais tranquilidade. O cadeirante equipado com sua cadeira de rodas, exerce uma práxis do existir, A práxis do existir - A práxis do ser vivente (4).
Distinguir uma simbologia que permite uma plena convivência, com sujeitos diferentes e suas diversidades, ocupando uma cidade. A linguagem nas ruas não distingue raça; cor e cores, modas ou modismos; religião, sexo ou idade, preferencias e mobilidades.
A simbologia contida nas ruas, quando respeitada, permite mobilidade urbana, acessibilidade e um melhor policiamento. Melhor facilidade em atendimentos de urgência ou emergência, promovidos pelo serviço publico ou privado. Segurança publica não é só policiamento com a presença constante da policia. É também as atividades de bombeiros e ambulância com paramédicos, médicos e enfermeiros; defesa civil e preservação de patrimônios públicos.
As ruas possuem uma escrita com literatura própria, uma linguagem internacional, compreendida por diversas linguagens e idiomas. A cultura de um povo começa pelas ruas, e sua permanência facilita a segurança pública (5).
Um escritor não escreve apenas paginas ou laudas, artigos, poesias, contos ou crônicas; livros e/ou textos. Ele cria e divulga ideias, informações que se transformam em conhecimento.
Quem adquire um automóvel, adquire os problemas que ele proporciona, que vão além de abastecimento e manutenção. E cabe ao proprietário, motorista ou condutor resolver a medida que eles surjam. É inadmissível que alguém que se intitule, ou se julgue um cidadão, tirar um veiculo diariamente de uma garagem e colocar/ estacionar na porta ou na calçada de outro, ou seja, transferir e criar problemas para outros, para que outros o resolvam. Carros mal estacionados atrapalham o serviço publico, promovido pelo estado ou pela prefeitura, como coleta de lixo, remoções de feridos, vigilância e segurança.
(1)
(3) http://www.publikador.com/politica/roberto-cardoso/atualizando-o-elephante-de-shiva
(4) http://www.publikador.com/cultura/maracaja/a-praxis-do-existir-a-praxis-do-ser-vivente
(5) http://www.publikador.com/politica/roberto-cardoso-(maracaja)/o-uso-da-cultura-como-estrategia-de-seguranca-de-uma-cidade
Quem adquire um automóvel, adquire os problemas que ele proporciona, que vão além de abastecimento e manutenção. E cabe ao proprietário, motorista ou condutor resolver a medida que eles surjam. É inadmissível que alguém que se intitule, ou se julgue um cidadão, tirar um veiculo diariamente de uma garagem e colocar/ estacionar na porta ou na calçada de outro, ou seja, transferir e criar problemas para outros, para que outros o resolvam. Carros mal estacionados atrapalham o serviço publico, promovido pelo estado ou pela prefeitura, como coleta de lixo, remoções de feridos, vigilância e segurança.
E assim vai se formando a ideia de que Natal é uma fazenda asfaltada, repleta de picapes com caçambas e mentes vazias.
(1)
Um grupo de olhares construtivos
(2) http://www.publikador.com/cultura/roberto-cardoso/recordando-uma-batalha-na-avenida-roberto-freire(3) http://www.publikador.com/politica/roberto-cardoso/atualizando-o-elephante-de-shiva
(4) http://www.publikador.com/cultura/maracaja/a-praxis-do-existir-a-praxis-do-ser-vivente
(5) http://www.publikador.com/politica/roberto-cardoso-(maracaja)/o-uso-da-cultura-como-estrategia-de-seguranca-de-uma-cidade
Roberto Cardoso (Maracajá)
Jornalista Científico
articulista e cronista
em 28/07/2016
Compromissos de um candidato com a literatura
O compromisso de um candidato a um cargo publico,
dando sentidos ao pensamento e a vida.
PDF 693
texto disponível em:
http://blogdomaracaja.blogspot.com.br/2016/07/compromissos-de-um-candidato-com.html
http://blogdomaracaja.blogspot.com.br/2016/07/compromissos-de-um-candidato-com.html
A manifestação diária que acontece nas ruas
A transferência da responsabilidade
Em busca do conhecimento produzido
Lançamentos e novos ventos (parte1)
Lançamentos e novos ventos (parte2)
Lançamentos e novos ventos (parte3)
Nas trilhas da Komunikologia
O escritor PDF 690
O escritor: Senhor de seus engenhos
O uso da cultura como estrategia de segurança de uma cidade
Procura-se um trunfo para o HUB
Quando não existirem mais as palavras
TCP - tecendo criticas preliminares
Uma cidade baseada em planos, e um plano para Natal
http://www.publikador.com/politica/roberto-cardoso/a-cidade-baseada-em-planos-e-um-plano-para-natal-rn
Um grupo de olhares construtivos
Um poste no meio do caminho
Vivendo de sal, turismo e vento
Dia do escritor
25/07/16
PDF 689
Parabéns aos que escrevem textos e cartas
Parabéns aos que transcrevem cenas e fatos
Parabéns aos que inscrevem informações e conhecimentos em meio aos seus textos
Parabéns aos que escrevem por imagens ou textos, usando símbolos ou letras
Parabéns para os que simplesmente escrevem
Roberto Cardoso (Maracajá)
em 25/07/2016
Roberto Cardoso (Maracajá)
em 28/07/2016
Colunista em Informática em Revista
Branded Content (produtor de conteúdo)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico FAPERN/UFRN/CNPq
Plataforma Lattes
http://lattes.cnpq.br/8719259304706553
Produção Cultural e Intelectual
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